Hoje eu acordei querendo encrenca
Escrevi teu nome no ar
Bati tres vezes na madeira
Senti voce me chamar
Na verdade uma carta em braile
Me deu uma certeza cega
Voce estava de volta ao bairro
Em alguma esquina a minha espera
Meu amor, meu cumplice
Eu sempre vou te achar
Nos avisos da lua
Do outro lado da rua
Rodei todas as lanchonetes
Tive ideias perversas
Relembrei tantos golpes espertos
Voce cada vez mais perto
Meu amor, meu cumplice
Meu par na contramao
Voce nao mudou em nada (nada, nada, nada)
Eu tambem nao, que bom!