Na palma da mao segura
uma historia por contar
a quem dizer da espuma
a quem falar de outro mar
Nao fora o quarto, nao fora a varzea
nao fora o eco da mais funda vaga
na tarde mansa, na rua larga
vem a lembranca uma antiga magoa
Quando a rede vem vazia
quando o sorriso se apaga
faz de novo contas a vida
nove noves fora nada
Vem ja de longe a miragem,
numa praca abandonada,
de uma branda presenca
quase que imaginada
Nao fora a renda, o po na saia
o verde agua da ultima praia
a mesa fora, na sala o templo
num sonho breve a que eu me rendo
Quando a noite se avizinha
quando o silencio devora
faz de ouvido uma cantiga
enquanto o sono demora
Quando a rede vem vazia
quando o sorriso se apaga
faz de novo contas a vida
nove noves fora nada
Thanks to razvan
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