Tens sempre na ponta da lingua
Resposta p'ra tudo
Com teu ar certeiro
Tens esse grito que ecoa
E nunca magoa
Por ser verdadeiro
Tens nas varinas a raca
E no gingar a pirraca
Pois pode o tempo passar
Seras sempre Lisboa.
Ai, Lisboa
Ai, tao bela
Tens a Graca por janela
De onde vejo o quanto tenho para amar.
E vou correndo ate ao rio
Pelo caminho beijo a Se
Chego a Alfama em desvario
Porque e maior a minha fe
E canto, canto, canto
Ao fado, a Lisboa, a minha vida.
Tens esse jeito dos simples
Que a hora da janta
Cabe sempre mais um
E abres os bracos aos outros
Dizendo: "Sao loucos.
Nao e favor nehum"
E ate das brigas de amor
Dizes que sao do calor
Que te alimenta o sentir
Que te faz ser Lisboa.
Ai, Lisboa
Ai, tao bela
Tens a Graca por janela
Que aos amantes da motivo p'ra sonhar
Talvez a marcha ja nao passe
E a boemia esta esquecida
E haja mesmo quem arraste
Esta Lisboa qual vencida
E eu canto, canto, canto
Ao fado, a Lisboa, a minha vida.
1 | O Mar Fala De Ti |
2 | Foi Deus |
3 | Tinta Verde |
4 | O Sol Chama Por Mim |
5 | Bendito Fado, Bendita Gente |
6 | Talvez Se Chame Saudade |
7 | Milonga Do Chiado |
8 | Esta Voz Que Me Atravessa |
9 | Ai Do Vento |
10 | Sem Limite |