Nao sei se sou um plano ou um acidente com tesao,
Originado com paixao ou com sexo pos discussao,
Na raiz urbanizada na calcada e no alcatrao,
Nao te esquecas de onde vens ou es esquecido entao,
Eu so ponho uma questao, qual e a razao da minha
origem,
Nao te fies na virgem, porque elas fingem e nao
dizem,
E caso case ainda te acusam do que trazem,
O ladrao da paz e harmonia facil empatia,
Com a maxima ironia, omitindo medos,
Paredes tem ouvidos construidos para segredos,
Quando e que tu desabafas?
Depois de 3 garrafas de vinho, ou 20 palavras que eu
nao adivinho,
Enquanto a dor ecoa, habituado a que ela doa,
Porque quem amamos mais e quem nos mais magoa,
Ah! Amar e amar, ha ir e nunca mais voltar,
Ao lar doce lar ate que a morte ou uma traicao
separe,
Mentiras omitidas e estranho e quando ocultam cenas,
A paz e singular ou ha discussoes as dezenas,
Sem qualquer motivo o final nunca e conclusivo,
Apenas um alivio assinado num livro, de onde eu
derivo,
Agora mais vivo, tornei-me no que eu sou,
Dou e recebo e se eu bebo bue e porque saio ao meu
avo,
E hereditario fluxo sanguinario que se transmite,
Ele sai a quem, feio ou bonito podes dar um palpite
que eu nao me irrito,
Espacos da casa nao ocupados trazem saudades e pensar
nisso e que eu evito,
Eu divido o tempo, na TV noutro evento,
Para nao pensar em ti e fazer passar a dor como um
dente,
E toda a gente pergunta, a quem e que ele sai? A quem
ele sai?
Sou ma goela porque eu saiu ao meu pai,
E toda a gente pergunta, ele sai a quem? Sai a quem?
Se acordo tarde e porque eu saiu a minha mae,
Mas ta-se bem nao ha beef nunca houve desde novo,
Sem confirmacao na comunicacao e sem interesse,
Na certeza do amor, com a ausencia da razao que eu
desconheco,
Nao me convence,
Menciono o plano, de ter o nono ano,
E eu bano o resto eu manifesto-me atraves do som,
Converso em verso comigo e com o beat,
Com pitt no cubiculo onde fico horas sem pressas e sem
demoras eu,
Pareco um otario operario no meu endereco,
A preco ofereco um corpo solitario preso,
Em posse duma trombose,
Super avozinha fodeu a minha Susana tu chama os
bombeiros,
Mas a vida nao para e avanca como ponteiros,
Eu contei os anos inteiros ate a mudanca,
Tolerancia cancelada e descansa enfermeiros,
E os primeiros pensamentos sao de assumir uma
heranca,
Em crianca numa casa portuguesa com certeza,
Manca-me debaixo da mesa com a mao presa a cabeca,
A pensar que nao aconteca e valesse a pena a batalha,
E eu quebro a cena, tal pai tal filho, tal pai tal
falha,
Nao conheco um posto para fazer um juizo,
Porque isto nunca foi penoso isto e o meu paraiso,
E eu economizo ao comunicar isto em concreto,
E eu fico indeciso se eu quero ficar vazio ou
completo,
A mim nao me compete fazer a escolha,
So escolho fragmentos de momentos duma recolha,
De sentimentos, e eu sento e minto se eu disser que
nao sinto a tua falta,
Sinto a ausencia duma falta de paciencia que te
exalta,
Ou exaltava, porque agora silencio e despertador,
Que desperta humor desperta a dor em mim que eu....
hey pa foda-se