Ah, pudesse o tempo resumir o sofrimento
De uma vida inteira num lamento só de dor
Se dizer pudesse o desespero de partir
E que amar é triste
Que a beleza morre em flor
Dele ao infinito desceria num clamor
Esse eterno grito: Adeus, Adeus, adeus, amor
Eu sei que as minhas lágrimas de amor
São como a estrela que reluz
Pela manhã no céu
Estrelas da manhã no céu
Chorando a própria luz
Oh, insensato amor que me roubaste toda a paz
Se ao menos eu pudesse deslembrar de tanta dor
Mas como esquecer teus versos tristes e fatais
Se eles são o canto do teu sempre trovador
Ah, que eu nada sou mais do que um pobre sonhador
Que jamais te esquece
1 | Mensagem à Poesia |
2 | A Hora Íntima |
3 | Cotidiano Nº. 2 |
4 | Água de Beber |
5 | A Corujinha |
6 | Canto De Xangô |
7 | A Terra Prometida |
8 | Brigas Nunca Mais |
9 | Conjugação Da Ausente |
10 | Soneto Da Fidelidade |