Soneto de véspera
Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
1 | Mensagem à Poesia |
2 | A Hora Íntima |
3 | Cotidiano Nº. 2 |
4 | Água de Beber |
5 | A Corujinha |
6 | A Terra Prometida |
7 | Canto De Xangô |
8 | Conjugação Da Ausente |
9 | Brigas Nunca Mais |
10 | Carta Ao Tom |