 
De repente, do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas, fez-se a espuma
E das maos espalmadas, fez-se o espanto
De repente, da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a ultima chama
E da paixao fez-se o pressentimento
E do momento imovel, fez-se o drama
De repente, nao mais que de repente
Fez-se tiste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo, proximo, o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, nao mais que de repente
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| 2 | Que Fazes Ai Lisboa | 
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